Freya perdeu a voz no meio das gravações de seu álbum de estreia. Harun planeja fugir de casa para encontrar o garoto que ama. Nathaniel acaba de chegar a Nova York com uma mochila, um plano elaborado em meio ao desespero e nada a perder.
Os três se esbarram por acaso no Central Park e, ao longo de um único dia, lentamente revelam trechos do passado que não conseguiram enfrentar sozinhos. Juntos, eles começam a entender que a saída do lugar triste e escuro em que se acham pode estar no gesto de ajudar o próximo a descobrir o próprio caminho.
Contado a partir de três perspectivas diferentes, o romance inédito de Gayle Forman aborda o poder da amizade e a audácia de ser fiel a si mesmo. Eu Perdi o Rumo marca a volta de Gayle aos livros jovens, que a consagraram internacionalmente, e traz a prosa elegante que seus fãs conhecem e amam.
Esse foi o primeiro livro que li da autora e eu estava bem curiosa para conhecer, já que ela é muito famosa e vários livros dela já me foram recomendados... esse inclusive está sendo muito elogiado no skoob e li várias resenhas favoráveis... talvez justamente pelo meu excesso de expectativas eu tenha me decepcionado tanto com o livro, ou talvez essa não seja uma das suas melhores obras, só sei que para mim não funcionou...
Bem, a escrita da autora é algo notável, é fluída e quando você vê já acabou o livro... mas a história em si e os personagens não me agradaram, não houve empatia e achei tudo muito superficial e sem sentido... a história toda se passa em apenas um dia e talvez por isso também é que eu não senti muita ligação com os personagens...
A história mostra três jovens que estão perdidos na vida e acabam se envolvendo um pequeno acidente no Central Park em Nova Iorque, ficamos sabendo do passado dos personagens e o que os levou até ali através de flashbacks...
Freya é uma jovem cantora que alcançou fama através das redes sociais e agora está para gravar seu primeiro álbum, mas aí ela perde a voz e o medo de perder tudo faz com que ela se sinta totalmente perdida e desesperada...
Harum é um jovem muçulmano de família bastante tradicional e está sempre fazendo de tudo para ser o filho perfeito... só tem um problema, ele é gay e não teve coragem de "sair do armário" até agora, isso causou muito sofrimento ao jovem e fez com que seu namorado, James, terminasse tudo entre eles... agora a sua família espera que ele embarque em uma viagem ao Paquistão e volte de lá em seis semanas com uma esposa...
Nathaniel é um jovem literalmente perdido em Nova Iorque, e tem o passado mais misterioso entre todos os personagens, é um rapaz muito bonito e tem uma prótese ocular em um dos olhos... seus flashbacks são terrivelmente tristes e descobrimos como foi dura sua vida até ali, tendo sido criado apenas pelo pai que tem todos os sinais de uma grave doença mental...
Os três jovens se encontram e passam o dia todo juntos e acabam de uma forma ou outra se abrindo, contando coisas que nunca falaram para ninguém e até de certa maneira se salvando...
Creio que o que mais me desagradou foi a ideia de aquele foi apenas um dia na vida dos personagens, como se você passasse um dia na vida de uma pessoa aleatória, um dia muito importante, talvez até o dia mais importante de sua vida, um dia que vai mudar toda a trajetória da vida dela a partir daquele ponto... mas é só... e eu sou o tipo de leitora que adora epílogos, adora livros em que o último capítulo tem a frase: "Dez anos depois..."
Pelas avaliações que o livro teve no skoob e no goodreads já percebi que minha opinião é a minoria, a maioria esmagadora dos leitores está adorando o livro e tecendo ótimos elogios, o que eu considero muito bom, sinal que todos precisam ler e tirar suas próprias conclusões e a minha é apenas uma entre tantas outras... agora eu fiquei em um dilema, devo ou não ler outros livros da autora?
Oi, Débora
ResponderExcluirEu só li um livro da autora pra nunca mais, talvez eu não tenha gostado tanto e por isso não me abri a ler mais livros dela, mas estou curiosa em relação a esse, só que eu acho a escrita da autora muito parada, quase dormindo... é cansativa sei lá.
Beijo
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